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Insectos Serra do Caramulo

Abelhão (Bombus Terrestris)

Efémera (Ephemeroptera)

O Bombus Terrestris, é um dos abelhões mais numerosos da nossa fauna e é facilmente reconhecido por ter a extremidade do abdómen branca.
Esta espécie consegue recolher pólen a distâncias até 13km do seu ninho e mesmo assim encontrar o caminho de volta.
Os seus ninhos são geralmente construídos no solo pela rainha no início da primavera, sendo a única que hiberna no inverno.
A Efémera ficou conhecida após um anuncio televisivo e o seu nome deve-se ao facto de o adulto viver poucas horas onde se dedica apenas à reprodução.
À primeira vista pode confundir-se com Odonatos (ex.: Libelinhas) mas distinguem-se facilmente pois possui 3 longos filamentos na extremidade do abdómen.
Serve de bio-indicador para a qualidade de água de um rio pois só apenas habita cursos de água não poluídos.

Esfinge (Macroglossum stellatarum)

Formiga vermelha (Formica rufa)

Gafanhoto verde (Tettigonia viridissima)

 
Esta espécie de gafanhoto é uma das maiores no nosso País podendo atingir os 5 cm de comprimento. As fêmeas desta espécie possuem um apêndice (prolongamento do abdómen em forma de espada) que permite depositar os ovos no solo.  

Gorgulho (Lixus angustatus)

 Joaninha (Coccinella septempunctata)

  A Joaninha-de-sete-pintas ou apenas Joaninha é um insecto que se alimenta principalmente de afídeos (pulgões), mede 7 a 8 mm de comprimento e possui asas membranosas bem desenvolvidas.

 Libelloides coccajus

Lygaeus equestris

Apesar do aspecto deste insecto, este não é nem uma libélula nem uma borboleta. Pertence à familia Neuroptera e pode ser encontrada durante o dia em prados a caçar moscas e outros insectos em voo.
Vive durante 2 anos como larva mas quando assume a fase adulta vive apenas durante os meses de Verão.
 

Percevejo (Graphosoma Lineatum)

  Percevejo (Dyroderes umbraculatus)

Vacaloura (Lucanus cervus)

 Vespa-comum (Vespula vulgaris)

 

Mamíferos Serra do Caramulo

 Coelho-bravo (Oryctolagus cuniculus)

 
 

 Musaranho-de-dentes-brancos-anão (Suncus etruscus)

 Ouriço-cacheiro (Erinaceus europaeus)

Este pequeno mamífero, ao contrário do que muita gente pode pensar, não é um rato, é um Musaranho. O Musaranho-de-dentes-brancos-anão, também conhecido como Musaranho-pigmeu, é o mamífero mais pequeno do mundo e ao contrário dos ratos, não é um roedor, alimenta-se de pequenos insectos. O seu ritmo cardíaco varia entre as 835 e 1093 pulsações por minuto, por isso se ele ficar mais que 10 horas sem comer, pode morrer à fome. O Ouriço-cacheiro é um mamífero de hábitos nocturnos embora se possa observar ao amanhecer ou anoitecer.
Alimenta-se essencialmente de insectos e pequenos invertebrados mas também pode consumir ovos de aves, pequenos repteis ou mesmo até peixe.
A sua principal causa de morte são os atropelamentos na estrada pois são atraídos pelo calor libertado pelo alcatrão.


Borboletas Serra do Caramulo

Azul Comum (Polyommatus icarus)

 
Esta borboleta da família dos Licenídeos, comum em todo o país, é conhecida pelo macho ter a parte superior das asas azul-violáceo-pálido. A lagarta adulta produz uma substância viscosa que é apreciada pelas formigas, é levada para o formigueiro até se transformar em ninfa.  

Borboleta branca da couve (Pieris brassicae)

Diabinho (Thymelicus lineola)

Borboleta-maravilha (Colias crocea)

 

 Lagarta da Borboleta Cauda-de-Andorinha (Papilio machaon)

 
Esta lagarta alimenta-se principalmente de plantas herbáceas, selvagens ou cultivadas, sobretudo a arruda e o funcho.
O Outono é a estação do ano onde é mais fácil observa-la, sendo os meses de Fevereiro a Dezembro os mais indicados para se avistar o adulto.
 

Borboleta-limão (Gonepteryx rhamni)

  Borboleta Nocturna (Arctia villica)

  As Borboletas Nocturnas ao contrário das Borboletas Diurnas, voam tanto de dia como de noite.
As sua antenas tem a forma filiforme enquanto que as Diurnas tem as antenas em forma de clava.
Normalmente as Borboletas Diurnas tem cores mais vivas do que as Nocturnas mas há algumas, como neste caso, que apresentam cores garridas.

Pandora (Argynnis pandora)

Pontas Laranja (anthocharis cardamines)

Borboletas - Coenonympha pamphilus

Borboletas - Melitaea phoebe

Borboleta comum em Portugal sendo visível em lugares herbosos. A sua lagarta alimenta-se de vários tipos de ervas, incluindo erva das padarias. Foto tirada no início do Verão, em plena Serra do Caramulo, num dos muitos prados existentes por lá. É uma óptima altura para fotografia de borboletas pois elas estão mais tolerantes aos humanos e os prados encontram-se floridos.
Esta também é uma óptima altura para visitar a Serra pois está com cores muito vivas e um odor a flores do campo muito agradável.

Borboletas - Euphydryas aurinia

Borboletas - Melanargia lachesis

 Borboletas - Zygaena trifolii

 
Borboleta diurna com as asas de cor viva metalizada.
Podem encontrar-se em prados, encostas relvadas e junto de matas.
 

Artrópodes Serra do Caramulo

Aranha (Araneus pallidus)

 
 

Aves Serra Caramulo

Carriça (Troglodytes troglodytes)

Chapin-azul (Cyanistes caeruleus)

Chapim-preto (Parus ater)

Chapim-real (Parus major)

O Chapim-preto, também conhecido como Chapim-carvoeiro, habita essencialmente florestas de coníferas.
Alimenta-se de pequenos insectos, aranhas e algumas sementes de coníferas. Constrói o seu ninho em cavidades nas árvores onde faz posturas de 7 a 11 ovos de cor avermelhada.
 

Cia ou Escrevedeira-de-garganta-cinzenta (Emberiza cia)

 Estorninho-preto (Sturnus unicolor)

Ferreirinha (Prunella modularis)

 

Lugre (Carduelis Spinus)

 Perdiz-comum (Alectoris rufa)

O lugre, também conhecido por pintassilgo-verde, é uma ave que vem passar o inverno ao sul da Europa e podem ser observados em florestas de coníferas especialmente em abetos altos. A perdiz-comum, uma das aves preferidas dos caçadores portugueses, está presente em quase toda a Península Ibérica, sendo comum encontra-la em terrenos agrícolas e na periferia de áreas incultas a alimentar-se de sementes e de rebentos de plantas.

 Melro-preto (Turdus merula)

 
A Primavera é a altura quando se inicia a nidificação da maior parte das espécies da nossa avifauna, e o Melro-preto é uma delas.
É uma das aves mais comuns no nosso País podendo ser vista em quase todos os tipos de habitat, inclusive em parques e jardins urbanos. A sua alimentação é à base de pequenos insectos e frutos silvestres, sendo um grande responsável pelo controle de pragas nos campos agrícolas.
O seu ninho é normalmente feito em arbustos, ou como neste caso, numa hera que crescia agarrada a um muro. As suas posturas são normalmente de 3 a 4 ovos, podendo fazer duas ou três num mesmo ano.
 

Pardal-comum (Passer domesticus)

 

Pisco-de-peito-ruivo (Erithacus rubecula)

 
O Pisco-de-peito-ruivo é um passeriforme bastante comum na nossa fauna e pode ser encontrado ao longo de todo o ano. A sua principal característica é uma mancha alaranjada que apresenta no peito.
A base da sua alimentação são pequenos insectos durante o Verão e pequenas sementes e frutos durante o Inverno.
 

 Poupa (Upupa epops)

 Trepadeira-azul (Sitta europea)

 Rabirruivo-preto (Phoenicurus ochruros)

 
O Rabirruivo-preto é um passeriforme comum no nosso País nidificando em habitações abandonadas e zonas montanhosas. Canta preferencialmente durante a noite e ao amanhecer de um poleiro elevado. A sua alimentação é à base de insectos e larvas e por vezes bagas e pequenos frutos.  

Tentilhão-comum (Fringilla coelebs)

 

 Verdilhão (Carduelis chloris)

 

 Verdilhão (Carduelis chloris) vs Chapim-real (Parus major)

 
 

Anfíbios Serra do Caramulo

Salamandra-de-pintas-amarelas (Salamandra salamandra)

 
A salamandra-de-pintas-amarelas, também conhecida como salamandra-de-fogo, é um anfíbio de hábitos nocturnos, sedentários e totalmente terrestres, procurando a água apenas para se reproduzir.
O sua principal defesa contra predadores é uma substancia tóxica que liberta através das suas glândulas cutâneas chamada samandrina.
 
Sapo-Corredor (Epidalea calamita)

 Rã-de-focinho-pontiagudo (Discoglossus galganoi)

Sapo robusto que mede entre os 6 a 7 centímetros, olhos proeminentes e íris esverdeada. Uma das características que o distingue do Sapo-comum é o facto de ter uma linha vertical amarelada no seu dorso e os seus membros são curtos e robusto dando a impressão de estar a correr quando este se desloca, vindo daqui o seu nome comum, Sapo-Corredor.
É um anfíbio de hábitos essencialmente nocturnos podendo viver até aos 12 anos. A sua alimentação é à base de pequenos insectos como escaravelhos e moscas.
Quando se sentem ameaçados segregam uma substância através das suas glândulas parótidas sendo tóxica para alguns predadores.
A Rã-de-focinho-pontiagudo é um anfíbio endémico da Península Ibérica que pode ser vista ao amanhecer ou ao por-do-sol junto de cursos de água.

 Rã-ibérica (Rana iberica)

 Tritão-de-ventre-laranja (Triturus boscai)

A rã-ibérica, como o nome indica, é uma espécie endémica da Península Ibérica. Em Portugal pode ser encontrada no Norte e Centro do país, sendo mais frequente em zonas montanhosas junto a cursos de água com vegetação abundante nas margens.
Esta rã alimenta-se sobretudo de pequenos insectos, tais como aranhas e escaravelhos.
 

  Rã-verde (Rana perezi)

 

 Tritão-marmoreado (Triturus marmoratus)

 
O tritão-marmoreado, também conhecido como tritão-verde, é um anfíbio comum em todo o território nacional embora seja difícil encontra-lo pois esconde-se debaixo de troncos ou rochas.
Quando adulto apresenta manchas verdes e uma crista-dorsal no caso de ser macho ou uma risca alaranjada no caso de ser fêmea.
 
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